data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo)
Uma reunião na sede da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), na noite desta quinta, definiu que ações serão feitas por entidades empresariais e os dois deputados da cidade para tentar reverter o adiamento para até 2042 da obra de duplicação a RSC-287 entre Santa Maria e Novo Cabrais. Ficou decidido que as entidades locais vão fazer cobrança direta ao secretário estadual de Parcerias, Bruno Vanuzzi, quando ele vier à cidade, na próxima segunda-feira. Enquanto isso, os deputados Valdeci Oliveira (PT) e Giuseppe Riesgo (Novo) vão procurar o secretário para uma audiência na Capital e também o governador Eduardo Leite (PSDB).
Os parlamentares e as entidades querem entender porque o governo mudou o projeto se consultar ninguém e quais são exatamente os novos planos do Estado. Conforme o Diário publicou em primeira mão, Vanuzzi afirmou que devido ao aumento de 100% no preço do asfalto desde 2017 e a questionamentos sobre os cálculos de projeção de tráfego, foi preciso alterar o projeto e prever a duplicação 10 anos depois. Dessa forma, a duplicação entre Tabaí e Novo Cabrais sairia até o nono ano da concessão, e de Novo Cabrais a Santa Maria, nos anos 19, 20 e 21, ou antes se o volume diário atingisse 18 mil eixos por dia.
Cadê a pressão política de Santa Maria e região para cobrar a duplicação?
Uma audiência com o governador Eduardo Lei também está planejada, assim como protestos na rodovia, que não são descartados.
O projeto também prevê a recuperação total da pista nos 204 km de Santa Maria até Tabaí, no primeiro ano de concessão, e o início da cobrança nas três novas praças de pedágio só depois dessas obras de melhoria do asfalto e da sinalização da pista atual.
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